quinta-feira, 11 de março de 2010

Lição 11 - Caracteristicas de um Autêntico Líder



Meus queridos, a paz do Senhor!

Neste domingo estaremos falando à respeito das características de um autêntico líder.

Na lição 07, falamos bastante sobre o paradoxo da liderança, ou seja, para Deus, um verdadeiro líder não é aquele que é bom para mandar, muito pelo contrário, um bom líder é justamente aquele que sabe o valor da obediência à Palavra e conseqüentemente o valor da obediência à Deus. Quando um homem entende isso, ele passa a ser observado por Deus como alguém com a capacidade de liderança, pois quem quer influenciar os outros a seguir e obedecer à Cristo, deve ser o primeiro a agir dessa maneira. “(Mateus 7:12) - Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.”

Quero aproveitar essa ocasião, para fazer um comentário sobre as lições bíblicas publicadas pela CPAD. Na maioria das vezes, acontece de no mesmo trimestre, aparecerem lições bem semelhantes (nesse trimestre lição 7 e 11). Quando isso acontece, grande parte dos professores se vê em apuros, afinal de contas, precisamos oferecer um ensino de qualidade, e que sempre prenda a atenção dos nossos alunos. O desafio então é ministrar uma aula com assunto bem próximo de outra que já foi dada, de maneira que você não saia do tema proposto e nem faça o mesmo discurso feito anteriormente.

Minha sugestão para você aproveitar essa oportunidade, é que você encontre um assunto dentro da lição e o use em destaque, envolvendo todos os seus alunos.

Nesse caso, como eu já falei na última lição sobre a maneira correta de liderar, (usamos o exemplo do próprio Jesus – leia subsídio da lição 07), nós vamos enfatizar nesta lição, uma maneira de conseguir distinguir os falsos líderes dos verdadeiros. Na própria lição, existe um quadro de referência, que nos apresenta claramente as diferenças berrantes dos falsos para os verdadeiros líderes. E para melhorar, nós não só falaremos dos falsos apóstolos, mas também dos falsos crentes!

IMPORTANTE: NÃO ESTAMOS ABRINDO OPORTUNIDADE PARA JULGAMENTOS E CRÍTICAS MALDOSAS, COMO SE NÓS FOSSEMOS OS MELHORES E OS MAIS INDICADOS PARA MEDIR A VIDA ALHEIA. VAMOS DEIXAR CLARO QUE NOSSA INTENÇÃO É DE USUFRUIR DO ENSINO PAULINO, APRENDENDO COMO EXEMPLO, ATRAVÉS DOS ERROS DOS FALSOS APÓSTOLOS E TAMBÉM ACRESCENTANDO OS ERROS QUE TODO CRENTE DEVE EVITAR PARA VIVER UMA VIDA AGRADÁVEL À DEUS. AMÉM!

Servir à Deus é uma grande renúncia (Mc 8:34), e precisamos estar cientes disso. Estou reforçando essa idéia, porque sempre vai haver ensinamentos meio confusos no meio cristão.
É necessário termos discernimento para não cairmos no erro. Paulo vai refutar os comentários maldosos à seu respeito, e esclarecer os critérios que devem ser usados para conhecer os verdadeiros apóstolos (ou também os verdadeiros crentes)

“ A reivindicação de autoridade espiritual dos intrusos sobre a igreja de Corinto era apoiada por diversas afirmações. Eles possuíam conhecimento, e eloqüência superiores (11:6). Eles afirmavam ter visões e revelações (12:1-7). Eles possuíam cartas de recomendação (3:1). Eles aceitavam dinheiro como pagamento por serviços espirituais (11:12). Além disso, eles eram da Palestina, o berço do cristianismo primitiva (5:16 ; 10:7)”. (Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento p. 393)

Todas as afirmações desses falsos apóstolos eram de auto-glorificação. Eles se exaltavam a todo tempo, e menosprezavam o ministério de Paulo.

Essa conduta é que deu à eles esse rótulo de “falsos apóstolos”. Então, o exemplo deles deve servir como parâmetro para que nós não venhamos cair no mesmo erro. Nessa lição, devemos examinar nossa conduta diante de Deus, e refletir se realmente estamos no caminho certo.

Os opositores de Paulo, se achavam os melhores pregadores (11:6), tinham diversos dons espirituais (12:1-7), não reconheciam outras pessoas como servos de Deus, só eles eram os espirituais, só eles eram os escolhidos, só eles eram os chamados por Deus. Eles se valiam de um costume da época para se beneficiarem das ofertas dos irmãos, e não tinham o menor remorso, muito menos arrependimento. Pensavam que eles mereciam, afinal de contas eles estavam fazendo a “obra de Deus”. Paulo abriu mão desse "direito" para não explorar os fiéis...

Infelizmente esse fato acontece nos dias atuais. É um absurdo alguém “cobrar” para pregar em alguma igreja, e pior ainda é saber que muitos pastores já aderiram a esse costume e acham isso normal,"afinal de contas, todos os grandes pregadores cobram, porque não cobrar também, e dizem mais, “Estamos fazendo a obra de Deus, nós recebemos esse chamado e temos esse privilégio, devemos ser cuidados pela igreja”... e o mesmo pode ser dito de muitos pastores de igreja, é lastimável!

No entanto, as verdadeiras marcas de um apóstolo estão em uma vida dedicada á Deus.
É interessante ponderarmos em algumas coisas, como por exemplo:

Qual é o motivo que faz com que a maioria de nossos irmãos em Cristo busquem tanto a auto-exaltação?
Se em um culto, o pregador no término da mensagem perguntar quem quer ser um pregador, ou então um cantor, poucas pessoas não responderiam que querem. Por outro lado, se esse mesmo pregador disser: “ Quem quer ser um porteiro de igreja, ou então quem quer pregar no culto da irmã Mariazinha?” Será que teríamos muitos pretendentes??? Parece que a idéia que permeia no nosso meio é a de que se alguém não se tornar conhecido e reconhecido, ele não está fazendo a vontade de Deus.

Enquanto os falsos apóstolos se ensoberbeciam, Paulo estava se gloriando nos seus sofrimentos, nas suas perseguições, na escassez que muitas vezes ele passava. Paulo queria dizer que para se conhecer um verdadeiro cristão, era necessário observar a vida dessa pessoa no seu dia-a-dia.
Para um líder, a pergunta que deve ser feita a ele mesmo é: “o que eu posso dar a essas pessoas?”, ao invés de: “o que eu posso ganhar com isso?”

Nós precisamos entender que ser cristão é doar a si mesmo. Não podemos esquecer que quem deve ser exaltado é o Todo-Poderoso. - João 3:30 - É necessário que ele cresça e que eu diminua.

Por: Prof. Nei Paulino

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