quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lição 05 - O Poder da Intercessão


VERDADE PRÁTICA: Só Deus é capaz de realizar mudanças na vida das pessoas, por isso, devemos assumir nossa posição de intercessores e orar à Deus em favor do próximo.

"Parece que Deus é limitado por nossa vida de oração, Ele nada pode fazer em prol da humanidade, a não ser que alguém Lhe peça. Porque é assim, eu não sei".(John Wesley)


INTERCESSÃO: É uma oração contrita e reverente, com fé e perseverança que se faz por alguém que necessite de uma intervenção divina, não importando quem seja.

SUBSÍDIO BÍBLICO

PROPÓSITOS DA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA:

"Nas numerosas orações intercessórias da Bíblia, os santos intercediam para que Deus revogasse o seu juízo (Gn 18:23-32, Nm 14:13-19, Jl 2:17), que restaurasse o povo (Ne 1, Dn 9), que livrasse as pessoas do perigo (At 12:5-12, Rm 15:31), que abençoasse o povo (Nm 6:24-26, I Rs 18:41-45, Sl 122:6-8). Os intercessores também oravam para que o poder do Espírito Santo viesse sobre os crentes ( At 8:15-17, Ef 3:14-17), para que alguém fosse curado ( I Rs 17:20-23, At 28:8, Tg 5:14-16), pelo perdão de pecados (Ed 9:5-15, Dn 9, At 7:60), para Deus desse capacidade as pessoas investidas de autoridade para governarem bem ( I Cr 29:19, I Tm 1:1-2), pela maturidade na vida cristã (Fp 1:9-11, Cl 1:10-11) por pastores para serem capazes de realizarem seus trabalhos (2 Tm 1:3-7), pela obra missionária (Mt 9:38, Ef 6:19-20) pela salvação do próximo (Rm 10:1), para que os povos louvassem a Deus (Sl 67:3-5)". (Bíblia de Estudo pentecostal, p. 1262)

Como se pode ver, os santos tinham o hábito de orar a Deus intercedendo uns pelos outros por diversos motivos. A oração deve ser um momento de alegria para o crente, e não deve ser encarada unicamente como uma obrigação cristã.
O profeta Daniel entendeu essa grande verdade, pois ele preferiu enfrentar uma noite com leões famintos em uma cova, do que ficar um dia sem orar! Como disse nosso pastor, Pr. Álvaro Sanches, nós cristãos, não podemos nos dar ao luxo de não orar, “OU NÓS ORAMOS OU NÓS MORREMOS”! Parece exagero, mas é a pura verdade.

No momento da oração, somos movidos pelo Espírito Santo, e dirigimos nossas palavras à Jesus que é nosso mediador, e nesse momento particular e íntimo, nutrimos a nossa relação de comunhão com o Pai. O escritor da carta aos Hebreus diz que “Deus falava muitas vezes e de muitas maneiras” (Hb 1:1) com o homem, porém a única maneira de nós falarmos com Deus é através da oração!

Na oração, devemos interceder pelas pessoas, sejam nossos próximos ou não, sejam da nossa denominação ou não, sejam evangélicos ou não, amigos ou desconhecidos. Não interessando quem são eles, pois nós temos que interceder por todos os moradores da Terra.

No evangelho segundo Marcos, temos uma história interessante, vejamos:

“E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias. Pois não sabia o que dizia... “ (Marcos 9:5-6a)

Muitos cristãos estão como Pedro nesta passagem. Quando estão à sós com Jesus ( e sem dúvida podemos fazer uma comparação com o momento da oração) se esquecem totalmente de seus companheiros.

Jesus, Thiago, Pedro e João chegaram juntos até aquele lugar, porém nos poucos minutos que Pedro esteve sozinho com o Mestre, o pedido feito ao Senhor foi para que três cabanas fossem feitas! Já que o lugar era bom, porque não pediu logo cinco cabanas, acrescentando uma para Thiago e outra para João?

Essa é uma realidade que infelizmente faz parte da vida de muitos. Quando estão em lugares agradáveis, se esquecem dos outros. E muitas vezes, nos esquecemos de pessoas que fazem parte de nosso circulo de amizades, que diremos então daqueles que estão mais distantes? E aqueles que nós não conhecemos, será que podem contar com nossas orações?

Amados, a coisa é séria. Não podemos ser negligentes e até mesmo correr o risco de pecar. A Palavra de Deus nos adverte para sermos intercessores “ E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito”. (I Samuel 12:23).

Falamos muito sobre os pecados de adultério, de assassinato, de roubo e tantos outros, no entanto, quando se trata de questões como orar pelos outros, falar mal dos nossos irmãos, amar o nosso próximo, nós deixamos à desejar. Sem dúvida nenhuma os primeiros atos citados são pecados graves (adultério, assassinato e roubo), porém outros pecados que também se caracterizam como graves, nós deixamos de lado. O fato de sermos indiferentes as vidas de outras pessoas, é uma demonstração tenebrosa de falta de amor pelos outros. E se agirmos assim, estaremos claramente ferindo uma ordem expressa do Nosso Senhor: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. (Jo 15:12)

Jeremias nos dá uma verdadeira lição de amor e preocupação com a vida dos seus compatriotas e também de perseverança. Enquanto o caos tomava conta da nação, Jeremias estava intercedendo em favor do povo. Quando Deus se recusa ouvir a oração de Jeremias em favor da nação, Jeremias insiste e consegue a atenção de Deus para aquela questão. Sigamos o exemplo desse grande homem de Deus e sejamos cristãos mais alertas aos problemas das outras pessoas.

Deus quer ouvir a intercessão da igreja para mudar o destino de muitas vidas, algumas que já conhecem o Pai e também muitos que não O conhecem.

“Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus; Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo; (Cl 1 : 9-11)

Por: Prof Nei Paulino

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